Pra viajar o mundo bastou alguns segundos.
de uma simples maneira,em frente a máquina sentado a uma cadeira
sentiu frio sem estar no gelo.
Quando se deitava,no outro dia acordava em nova york
e na outra semana esteve bem ocupado na rússia.
moscou do jeito que é vai saber.
enquanto viajava um gole e outro de café.
Mas sei que não fez tão bem assim,se fez necessário ao certo.
por que tudo era tão frio assim.
e o caminho que tão rápido chegava mostrava o inicio e ao mesmo tempo o fim.
lembravas o 2004,lembravas conscientemente aquela mágica história.
de fechar a porta e conhecer o tudo,de conhecer o mundo.
muitas ilusões,muitas decepções,milhares de marcas no coração.
Tão perto da felicidade,e tão longe ao mesmo tempo.
25 anos de solidão,talvez mais
de qualquer maneira,talvez até mesmo a vida inteira.
tenha percebido,meio sem querer que se esteve só de verdade.
Os dias e as madrugadas viajando,inquietos em alto mar,pela estrada afora.
perdido dentro de pensamentos,ilusões e falsas esperanças.
longe longe a muitas milhas do amor.
pobre mortal,inquilino da dor.
Nessa madrugada,vais dormir aqui,mais amanhã onde talvez estará.
vancouver, seattle, bruxelas,gante ,tókio,nara,lisboa quem sabe.
O Amor que não era amor,o sentimento cruel de quem está do outro lado de lá.
e reverbério constante de si mesmo.
mas tudo isso existe para dizer,que não existe história,que existe apenas um mortal
e sua insistente crença num futuro,no improvável.
baseado em pensamentos,sentimentos,e fé.
Mas permanece,só a embalar qualquer coisa que lhe faça sentido.
segue firme,em busca de um amanhã em outro lugar,em outro mundo.
talvez quem sabe,um dia o consiga encontrar.
O Vigilante
Cidade Dos Poemas
TODOS DIREITOS RESERVADOS
LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998