Quando a morte vier
Eu quero estar de pé
Vestido meu suéter ,sentado a mesa.
Eu vou estar onde eu quiser
Abraçado a mim e a minha razão
Nos vamos falar varias besteiras ,
vou te contar a história de uma vida inteira
Quem sabe ,eu te convença a mim deixar
Eu vença esse nosso jogo de xadrez
Queres me convencer a fechar os olhos
Outra vez ,definitivamente ou talvez .
Mas ontem mesmo eu falei de amor
Eu falei de planos ,eu e Ellen
Ellen pensava em fugir ,eu franzia a sorrir
Não a quero ,nem a sorte
Pode embora dona morte.
Amanhã tentaremos o norte.
Encontrarei a razão ,vou esperar o futuro e o encontrar em algum lugar.
mais entre um piscar de olhos,
entre um sentimento e um pensamento
deixe me ir rápido temos tão pouco tempo.
Pra que tanto ouro e prata.
tanta vaidade e narcisismo.
se o que a gente precisa na vida,e só saber viver.
se o que a gente traz ao chegar, e o mesmo que levamos ao partir.
nada além de nada.
Vai te embora, solte a minha mão.
deixe me ainda não é tempo de conhecer a eternidade.
eu tenho muito a sorrir, e o caminho pra prosseguir.
A busca constante
pelo amor, a poesia e o coração.
Eu me espero mais uma vez, sorrir em outra inexplicável manhã.
vai te embora dona morte, a vida não me deixará não dessa vez.
Karl Maybe
Cidade Dos Poemas
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LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998