Fuga





















as vezes eu digo pra mim,eu digo pra ninguém
a dor em silêncio que machuca a alma,por mim ou alguém.


penso no inicio ,penso no fim
penso em tanta coisa,muito pouco em mim.


abraçado a esta colcha de retalhos
bordado com crisantemos e jasmim.
faz me aquecer alma por instantes e espantar o frio dos meus medos.


Eu ando tão cansado,com coração amargurado
eu fiz esse poema,falar em silêncio no coração de algum ser humano .


Quantos de mim,existem por ai..
sem bandeiras,sem mentiras,sem ilusões.
quantas flores sem jardim,


O mundo lá fora,existem alguns como eu.
observando seus almanaques com nostalgias.


só posso fugir pra bem longe.
eu vou me deixar para trás.
eu precisarei deixar,parte de mim para o passado.


Para que eu entenda,que o futuro é esse que vem.
que eu tenha paz comigo mesmo.
eu tenha a fuga para bem longe e a percepção.

que o futuro pode estar,bem perto onde me diz o coração.








                                                     Karl Maybe

                                              Cidade Dos Poemas
                                 
                                 TODOS DIREITOS RESERVADOS

                      LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998