e certo que não sabe o amanhã
Tanto esforço em vão.
a ilusão que faz vestir o coração.
Pessoas chegam.
pessoas partem.
poucos e restantes amigos são os que ficam.
O mundo que queriamos ver passou.
nem na forma com olhos de criança,mais restou.
E aquelas manhãs onde foram parar.
não as consigo mais encontrar.
se perderam em algum lugar deste mundo.
Por isso mais que depressa.
vou me deitar entre flores,em meio ao urbano.
o cinza não me ofuscará o azul do céu.
Sentirei de novo um renovo.
o retorno da eterna criança que nunca morrerá.
E aquele medo do escuro.
na ansiedade pela chegada de uma outra manhã.
Pra correr inocentemente.
sem medo de um mundo mal,e doente.
Vou em busca,como andarilho perdido.
de um manhã eterna,
e de um eterno sonho de criança.
que mora escondido além,
atrás das nuvens dos pensamentos,e imaginação.
Karl Maybe
Cidade Dos Poemas
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LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998