Não voltarei a te ver eu sei.
as cartas que escrevi.
se perderam sem destino.
Quem saberá de mim.
pois se esse mesmo,será meu fim.
E os lobos da matilha que se vão na mesma condição.
e a minha obscura solidão.
As cartas que escrevi iam pra seatlle.
manchadas de lágrimas
encharcadas nessa dor.
Era simplesmente uma frágil feminina mortal.
em busca da alegria
e da companhia ausente.
A alegria dos melhores dias.
das melhores pessoas,em toda uma vida.
umas coisas que nem a gente entende.
Um pedaço da gente,que se desprende e vai.
vai pra longe,talvez até para a eternidade.
As cartas que escrevi
nunca tiveram resposta.
penso que sou a poetisa do destino pior.
E esta dor.
que sufoca está ficticia sorte.
vendo de longe até a propria morte.
Não voltarei a ver eu sei.
os abraços de antes.
o pôr do sol em miami.
vou fugir pra seatle.
vou me iludir com paris de novo.
já nâo é mais eu que vive em mim.
Só o passado agora.
vou me atirar ao mar.
vou me afogar e partir.
procurando tudo que não encontro mais.
Já não dá mais pra ser.
a frágil feminina mortal.
a poetisa desconhecida,do pior destino.
aquele onde me encontro completamente só.
Ellen Lancastter
Cidade Dos Poemas
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LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998