Lá a um longe,
bem distante.
do outro lado de uma estrada.
Existe um monte.
um monte onde os homens não amam mais.
mesmo sozinhos,
são simplesmente perfeitos.
Já não amam,como amam os mortais
são unânimes nisso.
pois são como os anjos agora.
Já vivem como os anjos.
não percorrem estradas,
nem festejam mais os dias como antes.
mais se deixam a se lembrar uma eterna saudade.
Não cortejam mais a emoção de uma vida.
e esperam em silêncio
e num estado de profundo repousar.
o dia de uma ressureição.
Homens ,mulheres e crianças
adormecidos em eterna esperança.
ninguém sabe ao todo certo,onde.
talvez atrás de um monte.
nas cortinas invisiveis da eternidade.
A meio caminho,a meia eternidade.
a espera, lá longe longe.
do outro lado de uma estrada.
O Vigilante
Cidade Dos Poemas
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LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998