Deixou seus poemas na estante e partiu.
partiu para falar com a eternidade.
Saiu a passear com alguns de muitos versos.
que porventura ainda existirão.
Medos e razões dentro de um mesmo coração.
na tempestade de emoção que violentamente invade a alma.
Com arte,com nada.
quase que invisivel,mas que não podia parar.
E não se perderá os versos na poeira,que fica na estrada do tempo.
Na bradura feita de palavras.
pintada com letras e pensamentos.
fazendo a arte de perfeccionar.
Talvez num verso o outro viaje demais.
viaje,para não mais voltar.
E o tempo seja gigante demais para esperar contar dias,meses,anos.
De que cor se pinta a eternidade.
Quando as coisas,passam a existir com sentido.
quando facilmente se explicam pelo coração.
se despedem sempre para falar com a eternidade.
O Vigilante
Cidade Dos Poemas
TODOS DIREITOS RESERVADOS
LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998