Maria

















As margaridas me fazem lembrar você.
fazem lembrar o dia da sua partida.
apesar de tudo que não foi possivel antes.


A tristeza ao coração ao ve-lá partir.
Adormecida,sem vida num caixão.
Você que sempre foi muito viva,sempre cheia de vontade.


Agora jaz sua cama,na cidade dos mortos.
e as manhãs que nunca mais foram as mesmas naquela janela.
que todos dias,mostrava e refletia o velho rosto enrugado cujo tempo não escondia a idade.


Ficaram pra lenda, ficaram pra ontem.
e as margaridas que vestiam seu corpo,no dia da sua partida.
relembram sua ausência, que descansa agora em memória.


E os caminhos que seus pés percorriam se desfizeram.
ficaram vazios,após seu findo destino.


Maria quanta saudade no tempo,no pensamento.
para quem um dia, foi morar no jardim da saudade.
quem um dia partiu foi conhecer outro lado desta vida.















                                                                   O Vigilante

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