Um dia decidi refletir sobre esta vida,as pessoas e o mundo.
não sei se eu não pertencia ao mundo delas
ou elas não pertenciam ao meu.
Percebi que o mundo,as pessoas,os lugares eram tão iguais.
Comecei a viver em silêncio.
Minhas respostas eram loucas demais.
pra um mundo que de tão obscuro ficou cego.
Tudo foi se tornando repetição.
um dia,outro de outro,após outro.
Querer nosso mundo de volta agora é ilusão.
que mundo distante existe aos que enxergam a entorpecente utopia
que envenena a alma,contra nossa própria vontade.
E o Coração cheio de sonhos,visionário pobre sofredor.
contorna caminho sem volta,dentro da própria ilusão.
e o resquicio passado,de tudo que foi tão bom.
Denuncia que um sobrevivente nas linhas presentes.
continua repetindo,os dias com olhos abertos.
um dia,outro dia,de outro,após um outro.
mais cada vez mais ausente,longe longe.
onde a eternidade se esconde
e me espera de braços abertos.
e após reflexão sobre esta vida.
entendi que realmente as pessoas,e o mundo são tão iguais.
e eu nunca pertenci ao mundo delas.
KARL MAYBE
Cidade Dos Poemas
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LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998.