Lá se vai o sol,em sumária despedida.
sob os olhos de quem o vê.
repleto de sinceridade,querendo deixar na lembrança uma emoção.
A emoção de se amar outra vez.
de reescrever o tempo,de enxergar o amor.
da possibilidade de descobrir o outro,o infinito talvez.
e mais uma vez,não deixará a beleza da vida,se tornar um artificial urbano
pedindo passagem,rápida passagem
se misturando,ao tempo se perdendo entre os céus talvez quem sabe.
não se é um idolo,nem objeto pagão.
apenas mais uma perfeição da criação.
nem se compreenderá jamais a beleza gigante,em seu silêncio triste
que se desmancha no vazio do horizonte.
Longe longe...
onde nenhum mortal,sabe ao menos compreender o sentido inexplicável de seu silêncio.
que segue viagem o objeto de sua partida,sempre em sua diária despedida.
KARL MAYBE
Cidade Dos Poemas
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LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998.