Julgam me assim
















Quão grande é facil julgar,sem conhecer.
atirar pedras pelo simples orgulho que alimente um ego.
matar quem simplesmente,so quer amar.
mas tão dificil,é estender a mão.


É fácil criar preconceitos,ser juiz,criar razões,argumentos.
atingir de forma hostil que inocentemente nada fez.


São os cegos da pseudo razão.
não compreendem,nem enxergam que  a verdadeira luz
brilha é na escuridão.


Me julgam por olhos vermelhos,por um corpo imperfeito,por nada.
apedrejam me pela multi forme critica das inverdades
de conceitos podres,obscuros e covardes.


Quem mais diz amar,é quem mais mata.
quem mais diz repartir,é  quem mais rouba.


Julgam os simples,pelos tesouros artificiais que não tem.
pois unico tesouro de alguém é uma vida eterna em paz com o eterno.
julgam me por nada,por tudo..
a sociedade destrutiva altamente,complexada capitalista.


Julgam me por nada,julgam me por tudo.
mais sendo cedo,tarde prossigo meu caminho.
existo,nunca desista as pedras ficam perdidas
quando as encontro,as junto e as deixo para serem enterradas no mar do esquecimento.





                                                                 O Vigilante

                                                          Cidade Dos Poemas