Sigo em frente pois o amanhã...
não me espera,enterrar meus mortos.
Em frente,o porvir é incerto .
e o futuro será consequência do presente.
Em frente com história ou sem história.
Bem antes,que nossas vozes se tornem fábulas.
e nossas palavras se tornam lendas.
E realmente não se encontre quem nos entenda.
Quem realmente se lembrará de Nós.
Das palavras que escrevemos.
Quem trará a memória...
nossa frágil existência.
Em frente pois quem insiste,dormir no passado.
Nunca conhecerá o amanhã.
Em frente pois preso ao presente.
o poeta morre.
o poema se torna subjetivo
sem objetivo,um emaranhado de nada.
O Vigilante
Cidade Dos Poemas