Cocaina











A meia noite,era meia noite..
a meio sono.
parecia inofensiva mas não era.

Não a viram entrar transparente,lucida...
um demônio disfarçado de anjo.

Palpitava aceleradamente a alma.
um perigo que pulsava constante,fingia ser inofensiva.
mas não era.

Descobriu se...
Não era tão amiga assim.
era feroz e mostrava o fim.
não era tão inofensiva assim,era cocaina.

Fria,devastadora e constante.
uma ferida aberta.

Alguém já não mais vivo como antes.
uma juventude perdida.
agora  apenas uma lembrança,um retrato na estante.




                                                           O Vigilante
                                                   Cidade Dos Poemas