Dias Comuns















Esperar o inesperar do improvável acontecer.
por entender nada haver.

Minha egoista solidão,repousada em minha alma escrava.
no meu sistemático mundo operário.
Sendo o mais pobre dos escravos.

Onde amores são utopias.
e o coração uma casa vazia,sem portas e janelas.

Minha lembrança do amar, e o incrivel pôr do sol inesqueciveis que já nao existem mais.

Posso me deitar,com ninguém e acordar nos braços da dor.
minha fiel companhia,testemunha de todos os dias.

Meus olhos cansados so param a observar pelas frestas da janela,
as crianças a dar linhas as pipas, e a imaginação que voam livres em direção ao horizonte.

Tanto faz,o futuro é incerto e não longe  é o que me resta é a vida ou a tristeza.