alma

















Alma minha,desnuda de cor incerta de dores quaisquer.
reluta te dentro de mim.

Tão triste em abater meu coração.
amargura te com tão forte,sentimento.

a ponto de arrancar de mim,meus escassos sorrisos.

Que crime cometi,para tal castigo.
meu rosto imperfeito seja meu crime.

e o desprezo de um olhar feminino,seja tal sentença.

Pode nao ser a mais a bela,alma minha.
mais és a mais forte.

Por que te ferem com espinhos tão dolorosos.
e choras tanto,em silêncio.

Pela dor e o desamar,dos olhos que não te enxergam.
e os mesmos olhos não enxergam tua pureza.

Querem te assassinar com as armas do julgamento,e do egoismo.

Mais mesmo tão sozinha,alma minha.
segues viva,segues sonhando.

Talvez outrora,em outros tardios tempos.
alguém se lembrara que eras tão meiga,tão sonhadora.
mas que fostes tão invisivel,pra quem não sabia te amar.