Monologo do Amor



Reconheço que fui, o mais o modesto dos amantes.
Amei a mim mesmo, como a esfera dos anjos onde não existem sentimentos de amor.


Talvez não amei, uma alma feminina com beijos e a doce loucura do amor
pela falta de condição, pelo excesso da solidão.


Mas amei os pobres, guardei uma lei em meu coração,
de amar sem ser amado.
Passei viver como vivem os anjos, invisíveis e solitários em si.


A sinopse inexplicável da vida
se o bem fiz a alguém, alguém foi amado também.
Fui amante de mim mesmo, fui o pior dos amantes,
amei a mim mesmo.


Fui egoísta, ao me auto amar
ao me tornar como os anjos me tornei frágil,
pobre e mero espectador do amor.