Vem e se Vêem
Como os desertos
se tornaram os desejos.
As mascarás de
uma vida cairam em forma de sonhos que não existem mais.
O mercado da
juventude se tornou vazio e morto.
E As esquinas do
silêncio refletem a dor de alguém que se foi.
De um presente
mais que futuro.
As ruas
carregadas de um perfume de saudade.
A Casa vazia a
espera de alguém,que ao abrir os olhos não há ninguém.
Se lembrava das
noites de estrelas
Hoje o amargo da
morte.
E Os jardins
vazios sem flores,as crianças ausentes.
Adormecem nos
perigos de uma humanidade.
Se achegar a uma
mesa posta.
Em um jantar com
a eternidade,descobrir a verdade de tudo.
A Beleza frágil
arrancada com os braços da morte.
E as vozes que
ecoavam o som em festa
Apenas o
silêncio que se diz no olhar de quem ficou.
A mesa continua
vazia.
a porta
aberta,esperando alguém que se foi e nunca mais voltou.
Num lugar
marcado,com letras em sangue.
De um janeiro a
Dezembro.
Seus brinquedos
ainda estão no mesmo lugar.
Suas palavras
deixaram saudade, e lágrimas que ficaram pela casa.
Seu rosto
envelheceu na dor.
Violentamente
voou e se foi.
Deixou de viver
na cidade dos mortais,para morar na eternidade.