O Aniversário de Natalie Peterson



Vem e se Vêem
Como os desertos se tornaram os desejos.
As mascarás de uma vida cairam em forma de sonhos que não existem mais.


O mercado da juventude se tornou vazio e morto.
E As esquinas do silêncio refletem a dor de alguém que se foi.


De um presente mais que futuro.
As ruas carregadas de um perfume de saudade.
A Casa vazia a espera de alguém,que ao abrir os olhos não há ninguém.

Se lembrava das noites de estrelas
Hoje o amargo da morte.
E Os jardins vazios sem flores,as crianças ausentes.
Adormecem nos perigos de uma humanidade.


Se achegar a uma mesa posta.
Em um jantar com a eternidade,descobrir a verdade de tudo.

A Beleza frágil arrancada com os braços da morte.
E as vozes que ecoavam o som em festa
Apenas o silêncio que se diz no olhar de quem ficou.


A mesa continua vazia.
a porta aberta,esperando alguém que se foi e nunca mais voltou.
Num lugar marcado,com letras em sangue.
De um janeiro a Dezembro.


Seus brinquedos ainda estão no mesmo lugar.
Suas palavras deixaram saudade, e lágrimas que ficaram pela casa.
Seu rosto envelheceu na dor.
Violentamente voou e se foi.
Deixou de viver na cidade dos mortais,para morar na eternidade.